Nessa prisão sem muros,E de amarras sem laçosDesenho minha sombraNão lembro meus traçosErgo-me entre escombrosColetando tantos cacosJuntando tantas sobrasCriando pequenas obrasCaminho sem pegadasOmbro a ombro, solitárioE com memórias largadasEscrevo esse inventárioDamas e pérfidos bichosBuquê de tolices, dilemasDescrevo nesses poemasque não foram para o lixo
sábado, 31 de julho de 2010
Poemas que não foram para o lixo
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