Nessa prisão sem muros,E de amarras sem laçosDesenho minha sombraNão lembro meus traçosErgo-me entre escombrosColetando tantos cacosJuntando tantas sobrasCriando pequenas obrasCaminho sem pegadasOmbro a ombro, solitárioE com memórias largadasEscrevo esse inventárioDamas e pérfidos bichosBuquê de tolices, dilemasDescrevo nesses poemasque não foram para o lixo
sábado, 31 de julho de 2010
Poemas que não foram para o lixo
sábado, 10 de julho de 2010
Saudade e solidão
Nada serve a memória
A cada dia, a cada hora
a saudade me destrói
a saudade me devora
a saudade me apavora
A saudade é Senhora
A solidão não minora
O agora é silêncio
Ausência sobrou, ficou
Quando fostes embora
Solidão virou companhia
Memória de sua alegria
Que em tudo de bom a vejo
E tão quente está o desejo
Que essa paixão não esfria
A cada instante pressente
nessa noite de lua a agonia?
Distante a luz tão presente
O vento frio sopra na rua
e invade minha vida vazia
A cada dia, a cada hora
a saudade me destrói
a saudade me devora
a saudade me apavora
A saudade é Senhora
A solidão não minora
O agora é silêncio
Ausência sobrou, ficou
Quando fostes embora
Solidão virou companhia
Memória de sua alegria
Que em tudo de bom a vejo
E tão quente está o desejo
Que essa paixão não esfria
A cada instante pressente
nessa noite de lua a agonia?
Distante a luz tão presente
O vento frio sopra na rua
e invade minha vida vazia
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