sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Cantiga dos fofoqueiros
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Chuva
Suas
Sobre
Um
Sempre
Como
Uma
E
Sob
domingo, 14 de fevereiro de 2010
Brilho dos sonhos*
Vejo brilho nos olhos,
De quem vive por sonhos
Então não perca os teus
Iluminam teu caminho
Por entre a penumbra
Ou cercada na escuridão
Sonhos são, se sozinha
Firmeza de mão amiga
Sopro do vento, sem barco
Guia sem leme, ou vela
Não prendem a realidade,
e também, nem além dela
Apenas luz sem lâmpada,
Energia viva, cintilante
Um olhar à frente, e errante
De erros e acertos utópicos
Para revolucionar o mundo
Dentro de nós, nos trópicos
E a Che - Um sonho eterno
** Cientista Social - UFES
Mestrando em Ciência Política - UFMG
SEM AMIGOS, SEM INIMIGOS*
Sem amigos, sem inimigos.
Agora conte só com você
Sem amigos, sem inimigos.
Do que é capaz de fazer?
Sem amigos, sem inimigos.
Se sabe, ou se quer saber...
Sem amigos, sem inimigos.
Faça o que é preciso fazer .
Sem amigos, sem inimigos.
Não diga, ninguém irá ver
Sem amigos, sem inimigos.
Em quem você pode crer?
Sem amigos, sem inimigos.
Tão longe, para que sofrer?
Sem amigos, sem inimigos.
Será capaz de (sobre)viver?
Sem amigos, sem inimigos.
O universo não conspira por você!
Sem amigos, sem inimigos.
Então, será capaz de vencer?
Sem amigos, sem cinísmos.
Distante do que pensa ser
Sem amigos, sem inimigos.
Preso ou livre, você pode ser.
Sem amigos, sem inimigos.
É o melhor que pode fazer?
Sem amigos, sem inimigos.
Conhecerá então o seu poder
Sem amigos, sem inimigos.
Sabe que faz mesmo é por você
E assim será o que pode ser
*Deivison Souza Cruz
(escrito em 29/03/07)
Pelas suas mãos*
A igreja que guiar-me, irei.
O vinho de tua taça, beberei
A prece que repetir, rezarei
E qualquer prova enfrentarei
E em teus braços, abraços
E em teus beijos, desejos
E sem coragem, ou crença
Bastaria a tua presença
Para que eu viva, ou morra
Que por tudo lute, ou corra
Caso não alcance, e cance
Valerá a ilusão, e a poesia
E tanto mais a vida valeria
Por sentimento que sentisse
Se um segundo viesse a mim
Certa que de tí, estou a fim
E restaria terna, feliz alegria
E sem desprezo, ou honraria
Ao menor aceno de tua mão
Aguardo sinal de sim, ou não
Uma mulher*
Morde meus lábios
Beija minha boca
Envolve meu corpo
Vira minha fome
Sem que eu pense some
Faz mundo sem chão
Tão frio coração
Reduz-me a amigo
E de amante a irmão
Sinopse*
E ninguém chorando
Ví o filme
Sinto o cheiro
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Pecado
Anti-crítica
29/05/2009
Palhaço
E riu de mim. Não sorriu
No momento não percebi
Então vejo que mereci
Sofrer ali pouco caso
Se fiz papel de palhaço
Então desmancho, disfarço
Um coração de sentimento
Espirito solto no vento
Vira tormento em mim,
Tormenta, redemoinho
Fúria solta no espaço
E tão longe, distante parti
Sinto calor n'outros braços
E sempre, lembrando de ti
Bebo uma taça de vinho
lembro o perfume, e sozinho
Imagino teu corpo, e amassos
* 5 de outubro de 2007
** Cientista Social (UFES) mestrando em ciência política (UFMG)
Surrealismo poético
Diluiram na minha frente
Os ponteiros giram soltos
Veloz e precisamente
Vivo a sensação do tempo
Completamente afetado
No presente e no passado
Há um movimento parado
Preso na engrenagem solta
Sem estrutura na mente
No compasso, o passo rápido
Cada vez mais lentamente
Então vejo cães amarelos
Levando as torres do WTC
Pessoas pagando para ver
Notebooks viram panquecas
Nas bordas da escrivaninha
Dois mouses na biblioteca
Concentrados, lendo Caminha
A fantasia surreal
Termina meio sem fim
E imagino ao natural
Livre dentro de mim