domingo, 14 de fevereiro de 2010

Pelas suas mãos*



A igreja que guiar-me, irei.

O vinho de tua taça, beberei

A prece que repetir, rezarei

E qualquer prova enfrentarei


E em teus braços, abraços

E em teus beijos, desejos

E sem coragem, ou crença

Bastaria a tua presença


Para que eu viva, ou morra

Que por tudo lute, ou corra

Caso não alcance, e cance

Valerá a ilusão, e a poesia


E tanto mais a vida valeria

Por sentimento que sentisse

Se um segundo viesse a mim

Certa que de tí, estou a fim

E restaria terna, feliz alegria


E sem desprezo, ou honraria

Ao menor aceno de tua mão

Aguardo sinal de sim, ou não

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