domingo, 14 de fevereiro de 2010

Palhaço




Olhou para mim, não me viu
E riu de mim. Não sorriu
No momento não percebi
Então vejo que mereci
Sofrer ali pouco caso
Se fiz papel de palhaço

Então desmancho, disfarço
Um coração de sentimento
Espirito solto no vento
Vira tormento em mim,
Tormenta, redemoinho
Fúria solta no espaço

E tão longe, distante parti
Sinto calor n'outros braços
E sempre, lembrando de ti
Bebo uma taça de vinho
lembro o perfume, e sozinho
Imagino teu corpo, e amassos

* 5 de outubro de 2007
** Cientista Social (UFES) mestrando em ciência política (UFMG
)


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